quarta-feira, 16 de março de 2011

Na Tailândia

(09h37) Ela vestia calça jeans, dessas justas até o tornozelo. Calçava um all star branco(quase nude), e uma camiseta de algodão que aparecia o ombro esquerdo. O cabelo estava preso, brincos de pérola e no antebraço uma bolsa amarela, dessas de se usar na mão. Conhecendo a cidade, visualizando todas as paisagens através de um óculos escuro, ela cantarolava baixinho músicas em japonês. Poliglota ela. Fotografando tudo que seus olhos alcançavam, numa brisa leve que balançava seu cabelo, ela refletia sobre a vida, sobre a família, e sobre o lugar. Já disse o lugar? Estamos falando de BANGKOK, capital da Tailândia. Os telhados coloridos em verde, vermelho e dourado, davam um ar de alegria que ela tinha que conter vendo todas aquelas pinturas que dominavam seus olhos, lugares representando as histórias de Buda, e todos os detalhes da cidade estimulavam infindáveis cliques na máquina fotográfica. Sozinha, mas rodeada de tantas novidades, a vontade que se tinha era de puxar qualquer cidadão que ali passava e dizer: Tu também vê isso ?
Maravilha!
E o passeio findava num pôr do sol, segurando uma casquinha de sorvete assistindo as pessoas que ali passavam e contemplavam a cidade de Bangkok, que apesar de caótica, a cidade preserva um ar de paz budista, e de certa forma contagia todos que carregam uma alma religiosa.
Antes que a lua viesse substituir seu cenário, ela se dirigiu a um dos templos mais espiritualizados da cidade, e sozinha foi fazer seus pedidos mais particulares. Entrando no templo Wat Phra Dhat , foi circulando entre colunas douradas imensas, com detalhes brilhantes muito bem esculpidos, que ela encontrou o Buda todo feito em esmeralda e ajoelhou-se imediatamente entre os demais que ali estavam. Ao fundo ecoavam rezas vindo de outros salões. Seu coração batia tão acelerado de emoção por estar ali, exatamente ali, que ela temia chamarem sua atenção pelo barulho interno que acontecia. Ela deu início a sua reza com o universal "sinal da cruz", e foi então que existiu uma infinita e bonita entrega, de corpo e alma, entre ela e o momento... Amém!(19h04)

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