quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
the game
g.nunes
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
você pensa que está? mas não está!
Tem gente que inventa amor, para tentar se encontrar, para tentar ocupar um espaço que não foi capaz de preencher com a realidade, só para parecer emocionante uma vida, que cá para nós: ...deixa assim.
Por mais que rendam histórias e fotografias lindas e interessantes, no fundo isso tudo gera um prejuízo. Uma vida onde circunstâncias é que tornam sua vida, e que as determinadas escolhas lhe impõe o 'dever' de aceitar outras, cá para nós: ...deixa assim.
O que eu acredito, é que o mundo precisa de pessoas apaixonadas: por si mesmo. O processo de amar a si, e nada mais do que a si mesmo, é necessário em todas as fases da vida. E se as oportunidades desse entendimento não forem aproveitadas, a vida acaba levando à caminhos ilusórios, bonitos, atraentes, mas que no final... deixa assim!
"porque amar é uma arte, e nem todo mundo é artista!" renato russo
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Pode ir 2012.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Opa!
E nem por um minuto senti meu peito aquecido. A gente até engana os outros de que é feliz, mas por dentro a solidão só aumenta. Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo.
— Tati Bernardi.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
FIB
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
O que relata 2012
O momento em que ela abandonou o tradicional almoço em casa e procurou a rapidez do restaurante a quilo. Quando ela se desinteressou por completo da residência.
Quando trocou a diarista pela faxineira duas vezes por semana.
Quando começou a comprar comida congelada e economizar com os talheres.
Quando abdicou do pãozinho da padaria do final da tarde.
Quando as saídas ao supermercado tornaram-se frequentes. Quando o intervalo do trabalho diminuiu consideravelmente. Quando a vassoura sumiu de trás da porta.
Quando o avental desapareceu do seu gancho. Quando ter uma horta passou a ser irrelevante.
Quando o pai não mais visitou sua oficina de marcenaria na garagem. Quando a tabuleta de bem-vindo acabou dispensada. Quando o capacho se divorciou da porta. Quando a mãe adiou o jardim. Quando a vista de fora superou o carinho da decoração. Eu sei eu sei eu sei o instante exato da transformação. Foi na hora em que a gente parou de vestir o botijão de gás. Aquele ato mudou a mentalidade da classe média. Cuidar do botijão significava zelar pelos detalhes, pela aparência e ordem doméstica. Mostrava uma preocupação com o olhar das visitas. Um carinho com os coadjuvantes da rotina. Um capricho com as gavetas e despensas e forros e fundos e cantos e quinas. Não se podia deixar o gás daquele jeito sujo e engraxado no coração de azulejos da cozinha. Correspondia a um ultraje, a falta de educação, a ausência de asseio. Ele precisava estar agasalhado. Todos os objetos do mundo mereciam uma capa: os cadernos de aula, o filtro de barro, o liquidificador, os ternos no armário, os carros na garagem. Os objetos tinham que durar: geladeira era para a vida inteira, o fogão era para a vida inteira, máquina de lavar era para a vida inteira. Não se pensava em trocar, não se guardava o certificado de garantia, absolutamente dispensável. Minha mãe não largava os pedais da Singer nos finais da tarde, elaborava tampas coloridas para as compotas de doces ou revestimentos para penduricalhos. É óbvio que costurava, mensalmente, uma saia de renda para o gás, aproveitando sobras dos tecidos da cortina. Eu achava que o botijão fosse uma irmã.
Meu irmão caçula já considerava um menino e chamava sua roupa de poncho.
– Mas é floreado! – eu dizia.
– Não existe poncho floreado.
Vestir o botijão revelava o quanto nos importávamos com o desnecessário.
O quanto tínhamos tempo livre para amar. Tempo livre para amar a família. Tempo livre.
Por Carpinejar.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
No Redentor.
Ao longo dos anos, segui recebendo meus amigos em casa, organizando tudo sempre com carinho, pensando nos gostos de cada convidado que ia me abraçar no calor do Novembro. Neste ano, na data em que comemorarei meus anos de vida, quero estar rodeada de pessoas boas no meu pensamento. Depois dos vinte, pude me desprender de muitas pessoas e valores, e sinto que daqui, do alto das minhas emoções, dos quase vinte e cinco anos, só desejo uma via expressa entre eu e as realizações. E não acredito mais em milagres, em sonhos, e em melhores amigos. Nessa idade a gente sabe discernir o que é(quem é) para valer. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "vida".
“Mas, com certeza, para nós, que compreendemos o significado da vida, os números não têm tanta importância.” O pequeno príncipe
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Trecho do livro e da vida
(Memórias póstumas de Brás Cuba)
10 dias.
uma imaginação,
uma decepção,
uma nova esperança,
uma reflexão,
um dane-se, um desejo, outro, muitos, tudo fora das gavetas, numa bagunça muito maior do que meu quarto.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
ao leste desse mundo!
g.nunes
terça-feira, 9 de outubro de 2012
ya conocerán
- no pasa nada, la vida seguirá
Todos los que no saben de soledad te dirán:
- todo se olvida, otro ocupa su lugar
Ya te encontrará siempre te va buscando en la verdad
un día entenderás lo poco que va quedando en su lugar
Lo que a tu lado fui me lo guardaré...
Solo pido que deje de doler.
Julieta Venegas- ya conocerán
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
cada frase é cada eu.
-suspiro, por Carpinejar
domingo, 16 de setembro de 2012
quem é maior?
nada pode o ouvido contra o sem sentido apelo do não!
as coisas tangíveis, tornam-se insensíveis a palma da mão,
mas as coisas findas, muito mais que lindas,
essas ficarão!
trecho de Conversa de botas batidas
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
insuportável
Não superava a etapa: qual o contato de emergência? Nome? Telefone? Não digitava nada. Quem colocar? Quem vai velar por mim depois que você foi embora?
Sobrevivo assim a maior parte do tempo.
Quando ando pela rua, reviso os bolsos, fraquejo com a memória, me assusto com as coincidências. Saio de casa com a impressão de que deixei a cafeteira ligada, a porta destrancada. Qualquer atitude esconde sua ausência. Todo lugar que já estivemos me rebobina. Olho, e me perturbo.
Se avisto um carro como o seu, corro para ler a placa. Se percorro Ipanema, vejo sua sorveteria predileta e minha boca procura reaver o cheiro de pistache.
Quando atravesso a faculdade, recordo o quanto desejava ter um leão de pedra no pátio de sua casa.
São observações aleatórias, coisas que diríamos. De tanto antecipá-la em pensamento, hoje minhas palavras me atrasam.
Nem dormindo não tenho paz.
Eu me acordo cinco vezes por noite. Consulto o relógio a cada duas horas até amanhecer. Despertar é uma vitória, como uma festa ruim que dependemos de carona.
Antes explicava para as pessoas que estava separado. Agora cansei. Se me perguntam de sua presença, respondo: — Tudo bem! E terminou o assunto. Explicar constrange.
O que mais me atormenta é que os amigos e familiares usam o mesmo bordão para me acalmar:
— Vai passar. Não é um conselho alegre. Não me tranquiliza saber que terminaremos. É uma advertência que me desespera. Não gostaria que passasse. Eles não entendem que não sofro porque o amor acabou, sofro para não acabar o amor.
Sou contrário ao término, me oponho à nossa extinção. Sou o único que resiste contra o fim de nossa história. Eu não quero que passe. Mas sei que vai passar. Sei que o amor vai morrer desidratado, faminto, por absoluta falta de cuidado. Vai passar, infelizmente. Tudo o que a gente construiu junto vai passar. Tudo o que a gente idealizou, inventou e armou vai passar. O lugar no peito que recebia seu rosto para dormir vai passar. Nossos apelidos, nossos chamados, nossas piadas vão passar.
Por mais que acredite que seja impossível, irá namorar de novo, sem se apaixonar. E vai passar.
Não superamos os medos, sucumbimos na segunda crise, e simplesmente desistimos de insistir.
Somos fracos, somos influenciáveis, somos tolos. Foi muita incompetência da nossa parte. Não seremos inesquecíveis. Vai passar.
fabrício carpinejar
terça-feira, 11 de setembro de 2012
sorry!
eu não respondo - eu também!
Porque eu não confio nas noções que ele tem de amor,
e ele, não acreditou quando eu dizia que o que eu sentia era amor.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
A mão.
Mas bem, você sabe, talvez eu não seja o grande transatlântico que pensas que sou, talvez apenas um navio cargueiro meramente transportador e tu também já conhece todos os meus jeitos errados e o que penso da vida.
Você sabe, eu vou te mentir, diversas e diversas vezes, mesmo que eu nem precise, vai ser involuntário. Mesmo tu sabendo que eu não vou me encaixar em todas tuas expectativas, que vou me esquecer de datas importantes, que eu não vou achar legal aquele teu amigo que tu adora e que várias e várias vezes tu vai se questionar muito, e se perguntar sobre o caminho que as coisas estão indo.
E eu vou ficar longe de ti por diversos dias, e isso vai doer bastante. As más línguas vão encher tua cabeça com bobagens e toda noite tu vai demorar um pouco mais para dormir por conta disso, e você vai torcer e gritar para que isso não ocorra, mas vai.
E agora, que eu já disse tudo e tu já sabe de todos os pontos da história. Mesmo tu sabendo de tudo isso.
E se eu te der a mão, vem comigo?
terça-feira, 28 de agosto de 2012
trapézio do coração, né?
Antônio Prata
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Um canto
Com tanto lugar cheio de claridade dentro da mente, porque insistimos em levar os pensamentos para o canto mais escuro?
Nossas certezas precisam ser estendidas em lugar claro e arejado,
sem sombra de dúvida.
Identidade próxima.
Ela acorda, escova os dentes de quem já usou aparelho, toma chocolate quente, se arruma e vai trabalhar. Prefere usar preto. Mas desbanca qualquer havaiana bonita quando inova em alguma vestimenta cheia de flores coloridas. Ela é linda e desconversa. Fala do tempo, do futebol, da novela, da mãe, da crise do Paraguai e do Joseph Gordon-Levitt. Mas por que tu não namoras?
Quando o assunto é sexo, ela fala menos do que escuta. Escuta com os ouvidos, com os olhos, com a boca e com os pêlos da coxa. Transa menos do que deseja. E sabe esconder alguma aspirante a Sônia Braga dentro daquele decote comportado. Ela curte os Beatles, os Novos Baianos, Caetano e o Cícero. E fala que eu tenho péssimo tom de voz. Lê Caio, Keroauc, Fante e Gabito. Mas diz que, também, gosta das minhas histórias. É estranha, também. Assumo. Corta o cabelo de acordo com as fases da lua e gosta de comer macarrão com feijão. Gosta de umas bandas que ninguém conhece e chora com as histórias do Nicholas Sparks. Liga o ar condicionado porque gosta de dormir sentindo frio e acaba repousando feito uma esquimó com meias e edredom.
Uma linda esquimó, por sinal. Não sabe usar o celular. Costuma atender as ligações somente após a quarta tentativa de chamada. Não, ela não ignora. Ela perde tempo é procurando o celular na bolsa, debaixo da cama ou pia na banheiro. Mas, vez em quando, ela sabe ignorar também.
Não sabe dançar. Recusa os convites, mas adora ser convidada. Odeia batom e gosta de brincos de pena. Mas por que ninguém conseguiu ultrapassar esse muro de Berlim que você ergueu no teu peito?
Ela desconversa. Ri de canto de boca e me pergunta se eu fumo tentando desviar o assunto pra longe. Eu insisto. Falo coisas demodês e jogo no ar o fato de que eu a acho perfeita. Ela empina o nariz o fino, me lança teus olhos verdes escuro e ajeita-se sobre a mesa. Muda o tom e me fala: “Porque eu não quero”. E eu rio sem graça da minha maldita ideia de achar que todo mundo quer ter alguém para dividir os brownies.
ELA NÃO QUER ALGUÉM PARA DIVIDIR OS BROWNIES- Hugo Rodrigues
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Coração em voo livre.
Por Ana C.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
meu bem!
fito paez para PAZ de um domingo.
domingo, 12 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
E a última parcela do seguro, acabou!
O pagamento é correspondente ao tempo de serviço prestado, ou seja, quem trabalhou por mais de seis meses: pode requerer este direito. E na vida pessoal funciona da mesma forma.
A gente é demitida sem justa causa de uma relação- que a gente trabalhou para ter, e sim: precisamos de um seguro. Porque um determinado dia o ‘patrão’ chega e diz:
- Não dá mais, residimos o contrato por aqui, procura teu seguro minha Cara, e ...boa sorte!
E chega o momento de correr atrás dos nossos direitos, ir atrás dos recursos que o mundo oferece para continuarmos ativos no mercado. E a gente cria especialidades, e forças para seguir adiante.
A última parcela do seguro acaba agora, com quase seis meses no direito de estar desesperada, opa! desempregada, a gente se encontra com um pouco mais de estrutura, para continuar na luta de não ser demitida por qualquer maluco que a gente ousa firmar vínculo.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
de mim mesma!
gabito MEU REI
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
pontinhos!
gabito nunes- colega!
terça-feira, 31 de julho de 2012
Fato.
sem saudade, sem amor, sem sentimentos.
A não ser a certeza de que o tempo passou pra eles!
segunda-feira, 30 de julho de 2012
a merda.
gabito nunes.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Aeroporto dói.
Aeroportos é um acúmulo de despedidas e reencontros, um misto de pessoas que começam a viver uma nova fase, com outras que encerram alguma fase. Detesto aeroportos. A gente se despede um do outro e prá quem fica, fica lá... sozinho, à deriva de uma dor de voltar prá casa sem alguém. E isso, isso é muito triste.
Pior é a incerteza da volta(e que volta?), porque quem sabe será o último beijo? o último olhar? Mas o abraço é que é o pior. É um desespero aquele abraço de aeroporto. Um silêncio e choro com soluço.
A perda é suportável, o que dói mesmo é a indefinição das coisas- pode acreditar.
É o não saber daquela volta aérea.
Ver aviões subindo sempre é dor de perda, algo que vai- e foi.
Nem mesmo a alegria de uma chegada, consegue ser maior que a dor da partida, naquele céu prá onde vai, e leva uma imensidão de sentimentos da gente.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Um velório sem corpo.
Disse a avó com 84 anos, para sua neta de 24.
- Segura na minha mão e ouve bem o que a vó, tem para lhe dizer:
A verdade é que o que lhe aconteceu, foi um velório sem corpo. Tu, minha filha, teve que esquecer alguém sem a despedida, sem o adeus, sem o último toque, sem saber que findava, e por isso a tua dor.
Uma vez eu achei que a minha avó não enxergava as coisas como elas são, e pensava que ela não compreendia 2012 com totalidade. Mas essa conversa me fez ver que além da percepção de uma senhora, estava a verdade que eu custei para formalizar numa só frase.
Tá aí.
Exercito todos os dias uma conversa franca com meus botões, e por mais que os dias passem tem um silêncio que paira, uma interrogação no peito. Às vezes a gente só deixa a vida nos levar, como se fosse um rio que carrega lixo e troncos de árvores, mas se enfrentar e perceber o que acontece não costuma ser um hábito na nossa vida.
A dose da realidade, ela é sempre bem- vinda! Por isso: Obrigada vó, por estender a mão - enrugada e leve, nestes momentos em que a gente procura terminar com sentimentos que ainda não foram velados.
sábado, 14 de julho de 2012
ai,ai.
voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser.
Caio
terça-feira, 10 de julho de 2012
'É só sorriso, mas não consegue chorar'
Mesmo assim, preciso ser franca, porque tem coisas que eu prefiro esconder.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
These Days
terça-feira, 3 de julho de 2012
teu lado em dúvida, oi?
Às vezes a gente mente tanto que "está tudo bem", sendo que a verdade e a realidade, ninguém nunca vai saber.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
hoje+tempo
Sabe aquela história de ontem, aquela que te expliquei cada vírgula em mim? Pois é. Não esquece. Porque é a minha verdade, e o meu sustento.
O futuro tem que ser bonito, por mais que o passado tenha sido triste. E a gente só vai compreender do presente quando a gente sentar no futuro, tomar uma bebida e conversar avaliando sobre o que passou nos nossos olhos(e no coração também).
Faço contagem regressiva pra escolher a mesma coisa que você quer!
terça-feira, 26 de junho de 2012
Um conto.
Um dia me apaixonei. Sim, eu tava muito apaixonada. E naquela época eu escrevia muito, com uma supernecessidade de fazer o mundo entender o quanto eu respirava aquele sentimento. Me perdi no meio de tudo, no meio dele, no meio da história. Por fim, ele se casou com outra. Bebi uma garrafa de vinho(bom!), porque tomar trago com bebida barata é só para dar ressaca. Bebia, chorava, chorava e bebia. Tive a fase da saudade, da raiva, dos questionamentos: PORQUE?
Com tanta mulher imbecil nesse mundo, logo eu que sou tão legal com as pessoas só me ferro?
Demorei um tempo, mas comecei a me enxergar. Valorizar certas coisas, gostar de cada pedaço meu. Até dos podres, porque todo mundo tem. E quando eu encarei tudo e me enxerguei bem de frente, encontrei um barbudo de olhos castanhos. E me apaixonei. E ele sim foi o amor da minha vida. Um sonho.
Sim, sonho.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Faz mal lembrar das coisas que foram e não voltam
quinta-feira, 21 de junho de 2012
atestado de pobreza
Indeciso entre continuar e seguir, ele seguiu em frente. Porque haviam tentações neste caminho, que mais tarde ouviu-se falar ser uma furada. Eu o conheci, razoavelmente, e eu senti que ele era o infeliz.
Mergulhou na sua própria viagem e resolveu tentar encontrar um novo caminho. Mas eu o conheci e não dou um tostão por ele. E dificilmente me engano.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
ao lado dele no dia 20.6
Ele é o Chefe da (minha)Casa Civil. O (meu) melhor partido à seguir. Minha Ideologia partidária, e meu Plano de Governo.
Quero dizer que nesse dia que honras mais um ano para trás, e vislumbramos um excelente ano pra frente, que continuarei estando do teu lado, pra honrar o amor que compartilhamos e fortalecemos diariamente (mesmo que o dia-dia não nos permita), alimentamos esse amor até mesmo em pensamento, porque somos iguais em nossas diferenças.
Pai,
Levantarei a mesma bandeira que a tua, mesmo sem conhecer tão bem quanto tu, qual a bandeira. Argumentarei teus posicionamentos perante as pessoas, mesmo não tendo tanta prioridade pra falar. Apoiarei tuas falhas, teus ganhos, tuas escolhas, porque não meço fronteiras para ser a favor de ti.
Meu voto nessa campanha É TEU. E meus votos para teu próximo ano de vida é principalmente o SUCESSO e a recompensa justa de todos teus esforços.
Que todas as tuas idealizações aconteçam(de todo meu coração).
Feliz dia especial!
negociando o silêncio
Eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio. Acho que fiz bem.
Caio F.A
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Aos quase 730 dias
O que eu sentia valia muito a pena, e eu aceitei a condição do ''ir''.
'' Vai, pode ir, mas volta! ''
Não. Não teve volta. O que era doce e bonito se apagou, e o vazio se propagou de forma que tive que recolher os pedaços sozinha de toda aquela história que não aconteceu. Que não me pertenceu.
Ser madura e legal as vezes pode te levar para um caminho sem saída e nada atraente. Não importa ter uma boa família, e lutar pelos objetivos profissionais. Não importou. Na hora de abrir a torneira e deixar correr a água, como quem não tem consciência do desperdício em pleno ano de 2012, foi bem assim que aconteceu.
Deixa ir.
E foi. E está indo.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
12.6
Sempre achei que gostava, de mim. Estamos falando de mim, porque aliás, já faz uns meses que olho pra mim. Nunca liguei para esse papo de auto-estima. Achava que tava 'tudo dominado'. Que cada um nascia com a sua, e que eu alimentava a minha, assim, sem muito esforço. Mas não. Neste 'tempo', tenho feito com que nada se perca. Um bom gosto nas roupas, nos acessórios, as unhas pintadas, o cabelo arrumado, o sapato limpo, sobrancelhas feitas, e o esforço pelo reflexo no espelho estar em dia.
Muito mais importante que ter alguém, é ser verdadeiramente alguém. Muito mais importante do que tentar lidar com alguém, é lidar consigo mesmo. É se suportar todos os dias. Gostar do que se vê, e do que não se vê. É se engolir. Porque sendo assim, a gente fica menos exposta prá quem acha que nos dando um chega prá lá, vai afastar nós de nós mesmos.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
em qualquer outro lugar, menos ali.
é um relacionamento falido, e todo mundo soube.
mas amanhã com o rosto lavado, e um sorriso postiço
o mundo todo vai estar me fazendo companhia.
e disso eu é que sei.
terça-feira, 22 de maio de 2012
who knew?
- peço que sejas contínuo em colocar no meu caminho somente as coisas boas, e permanecendo em paz, que eu me encontre todos os dias, sabendo me posicionar diante das turbulências dessa vida.
Tempo, por favor, seja paciente e me compreenda-sempre. Quero acreditar que Tu és o Senhor mais sábio que deva-se seguir. Aqui, da onde eu falo, ninguém sabe nada, mas Tu, sempre dá as respostas necessárias para a metade das nossas dúvidas.
Amém!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
sem ouvidos.
a gente não deve dar vereditos prematuros em relação aos outros!
g.nunes
sexta-feira, 18 de maio de 2012
run,run,run
Hoje acordei e fui correr. Corri como se não existisse chegada, e cada passo rapidamente dado era um espinho que me machucava. Quase não os sentia, de tanta força e rapidez que coloquei naquele esforço.
Não senti as pernas.
Perdi o ar.
Senti calor. E também não senti mais o coração.
Cadê?
"Me trás de volta aquele ar que enchia a alma, depois o peito!"
Corri, corri muito para um lugar que mal eu sei. Corri até perder as forças!E sigo correndo.
Um dia chego.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
But you can't stay here...
O tampo de vidro quebrou, mas o fogão continua funcionando.
A confiança quebrou, mas o amor permanece aceso.
Carpinejar
domingo, 13 de maio de 2012
pensamento meu.
- se não me vês, não sabes.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
a gente sabe! por Clarissa Correa
terça-feira, 8 de maio de 2012
come casca de ferida!
Não se pode enxergá-las a olho nu.
Mas há também as feridas que nos pegam de surpresa,
e o truque com qualquer tipo de ferida ou doença, é cavar fundo e descobrir
seu verdadeiro motivo... e quando descobrir, tentar com todas as forças curar essa desgraça.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
o que é estar em paz?
Tempo para viver. Tempo para cair. Tempo para levantar e
tempo para continuar vivendo.
E quando a gente tem a chance de se encontrar(de novo) é uma nova chance de se oportunizar vestir novas ideias, novas roupas, novas possibilidades.
E assim é. E assim se encontra um jeito bom de se encontrar.
Mesmo que acabe
escolher um novo jeito de dizer: alô!
vai ter medo de que um dia,
ela vá mudar.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
I've waited for a long time
terça-feira, 1 de maio de 2012
sincero!
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Então tá combinado.
Mas não.
Não adianta achar que tá pronta, que tá inteira, o tempo ainda tá pedindo a muleta. Se erguer do chão depois de um tombo é fundamental, mas cada um tem um tempo, uma velocidade e nada que os outros falem pode alterar esse movimento. Gasto tempo comigo, me recuperando, me estendendo a mão. Fico pensando em cada ponto(fraco)principalmente, em cada ideia que naufragou. Mas quem sabe assim, eu finjo que aceitei, tu finge que tá bem, eu finjo que sumi, tu finge que é feliz. E tá combinado.
terça-feira, 24 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
pra ti mesmo.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Cartas para Julieta
"E" e "Se" são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra, mas coloque-as juntas lado a lado, e elas tem o poder de assombra-lá pelo resto da sua vida......."E se"
Não sei como sua história acabou. Mas sei o que você sentia na época era amor verdadeiro então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro então, porque não o seria agora? Voce só precisa ter coragem para seguir seu coração. Não sei como é sentir amor como o de Julieta, um amor pelo qual abandonar entes queridos, um amor pelo qual cruzar oceanos.
Com todo meu amor.
Julieta.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
clássica e atual.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
09.04.2012.
Eu estava na melhor fase da vida. Tinha certeza do que queria, procurava um trabalho, estava bem comigo, com minha mente, com meu corpo, com meus sonhos. Não precisava de mais ninguém, não sentia falta de nada, nem mesmo de mim. Eu me tinha. Me curtia. Gostava da minha companhia.
Quando era mais nova deitava a cabeça no travesseiro e ficava pensando em encontrar alguém até pegar no sono. Queria tanto um amor. Um homem que me amasse, que desse risada comigo, que gostasse das mesmas músicas que eu, que não achasse bobagem meu choro nos filmes água com açúcar, que me apoiasse e me desse a mão para andar pelas ruas. Então, um belo dia eu ia casar com ele. Ia descer as escadas da casa dos meus pais vestida de noiva. Ia casar, morar numa casa bonita, ter um cachorro e um filho. E ia ser feliz pra sempre, que nem nos livros.
Então eu cresci. Cresci sem me dar conta que tinha crescido, que tinha virado uma mulher. Porque nem sempre a gente se porta como tal. Por medo, insegurança e covardia. Às vezes dá vontade de ser aquela eterna menina que na hora do aperto corre para os braços da mãe. Cresci correndo para os braços da minha mãe e pensei que mal tem? Adulto pode sentir medo, sim. Adulto só não pode fugir. Porque a gente tem que ser firme e atravessar cada obstáculo.
Você chegou tão suave. Foi devagar, sem que eu tivesse tempo de pensar ou fazer conjecturas malucas. Chegou sincero. E me deu a certeza de que quando alguém te quer faz de tudo pra te conquistar. Eu, que era expert em lidar com cafajestes, fiquei com o pé atrás. Não sabia se aquilo tudo ia pra frente ou se era só mais uma curtição. Então, mais uma vez, percebi que eu estava na melhor época. E vi que não sentia falta de nada.
Quando a gente se conheceu me deu um embrulho no estômago. Depois, fui me acalmando. Aos poucos, as coisas foram entrando nos eixos. Você segurou a minha mão, me beijou, te abracei, você beijou a minha testa. E ali selamos alguma coisa que eu não sabia o que era. Naquele momento, surgiu a cumplicidade. E uma vontade enorme de que o tempo parasse por alguns segundos. Minutos. Horas. Dias. Meses. Anos. Daquele dia em diante, nunca mais nos separamos. Daquele dia em diante, fomos nos conhecendo através de emails longos que falavam do passado. Daquele dia em diante, várias conversas falavam do presente. E muitos beijos anunciavam um futuro que nos esperava de braços abertos.
Comecei a perceber que eu não me conhecia tanto assim, pois quando você chegou descobri que faltava tudo. Encontrei e reencontrei pedaços meus. Me vi em seus olhos, em seus abraços, em suas palavras. Me vi de novas formas. Formas tão boas. Formas tão minhas, tão suas. Descobri que posso muito mais do que imagino. E que nunca vai faltar um abraço para me acolher, um apoio para me encorajar, um carinho para me encontrar.
Já passamos por tanta coisa juntos. Isso faz com que nosso amor fique mais e mais bonito. Mais e mais forte. Mais e mais sereno. Porque o amor não é gritaria, é silêncio. Não é gargalhada, é sorriso. Não é rock, é bossa nova.
Hoje, quando deito a cabeça no travesseiro, sinto seus braços me envolvendo. E eu nem preciso pensar em nada para pegar no sono. Ele vem de forma natural. Porque não me falta mais nada.
Por Clarissa Correa
quarta-feira, 4 de abril de 2012
o meu hoje!
Toda vez que algo nos falta
O invisível nos salta aos olhos.
domingo, 1 de abril de 2012
um lugar.
sexta-feira, 30 de março de 2012
for us.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Pra não acabar sozinho
segunda-feira, 26 de março de 2012
calada...
sexta-feira, 23 de março de 2012
não há.
quarta-feira, 21 de março de 2012
conversa aberta
Respondi:
Entao vos digo que minha filha : Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam porque tem que voltar, voltam quando é pra ser.
em suprema glória
terça-feira, 13 de março de 2012
senta e espera, e vice versa.
Devia ter ouvido quando a mãe dizia: -senta e espera a combi chegar para te buscar p/levar no colégio!; - senta e espera o mano se servir primeiro!; -espera que tu já vai ganhar o presente do papai Noel; - Edna, espera que as colegas já vem p/teu aniversário; - Espera para atravessar a rua!; - senta para esperar o médico chamar!; - Edna, espera só mais um pouquinho que já estamos chegando em São Gabriel.
Talvez se em todas essas esperas eu realmente tivesse esperado, saberia lidar melhor com esse senta e espera.
Talvez não me visse em avessos tendo que desviar os pensamentos, as ansiedades e o tempo. Talvez assim como hoje eu consigo entender porque me diziam tanto para esperar, talvez um dia eu entenda o porque preciso sentar agora para entender o depois.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
i want!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
faz!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
no céu!
Você guarda no bolso, olha o céu, suspira, lê as mensagens, essas coisas.
E tudo, e tudo, e tudo.