segunda-feira, 18 de junho de 2012

Aos quase 730 dias

Nunca mais vou esquecer daquele gosto. Da dor, gosto do desespero, gosto do desamor.
O que eu sentia valia muito a pena, e eu aceitei a condição do ''ir''.
'' Vai, pode ir, mas volta! ''
Não. Não teve volta. O que era doce e bonito se apagou, e o vazio se propagou de forma que tive que recolher os pedaços sozinha de toda aquela história que não aconteceu. Que não me pertenceu.
Ser madura e legal as vezes pode te levar para um caminho sem saída e nada atraente. Não importa ter uma boa família, e lutar pelos objetivos profissionais. Não importou. Na hora de abrir a torneira e deixar correr a água, como quem não tem consciência do desperdício em pleno ano de 2012, foi bem assim que aconteceu.
Deixa ir.
E foi. E está indo.

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