quarta-feira, 31 de outubro de 2012

No Redentor.

Sempre gostei da data, ao contrário de muitas pessoas que fogem de si mesmas nesse dia. Eu, ao contrário, curto receber cumprimentos e quase sempre festejo. Aos 15, chamei uma turma e festejamos numa boate da cidade, que tinha mais espaço pra dançar. Mas foi simples, não um festão como se costuma fazer hoje e que até me espanta: agora os aniversários de 15 são verdadeiros eventos, com direção, produção, figurino e figurantes. Os pais gastam uma nota! Os que podem pagar, tudo bem, mas tem alguns que precisam economizar anos e anos para atender os desejos da sua princesinha. Nos 18 anos passei na Bahia com uma turma de amigas. Com direito a show do Terra Samba(uau!!!).
Ao longo dos anos, segui recebendo meus amigos em casa, organizando tudo sempre com carinho, pensando nos gostos de cada convidado que ia me abraçar no calor do Novembro. Neste ano, na data em que comemorarei meus anos de vida, quero estar rodeada de pessoas boas no meu pensamento. Depois dos vinte, pude me desprender de muitas pessoas e valores, e sinto que daqui, do alto das minhas emoções, dos quase vinte e cinco anos, só desejo uma via expressa entre eu e as realizações. E não acredito mais em milagres, em sonhos, e em melhores amigos. Nessa idade a gente sabe discernir o que é(quem é) para valer. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "vida".
 “Mas, com certeza, para nós, que compreendemos o significado da vida, os números não têm tanta importância.” O pequeno príncipe

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